Existem muitas teorias, algumas excêntricas, sobre como os índios chegaram no continente americano, mas nenhuma comprovada. Até hoje estudiosos dedicam-se a pesquisas para descobrir de onde vêm os índios, os primeiros habitantes da América.
Esses profissionais trabalham em conjunto e utilizam os conhecimentos uns dos outros: os paleontólogos são especialistas em animais fósseis, entre os quais está o homem; o antropólogo compara as características biológicas herdadas pelos ameríndios e as dos habitantes de outras partes do mundo; o arqueólogo estuda os objetos fabricados pelas sociedades que já desapareceram; o etnólogo estuda a distribuição de objetos fabricados pelas sociedades indígenas atuais e seus costumes, comparando-os com os de povos de outras partes do mundo e o lingüista dispõe de técnicas para identificar as línguas de mesma origem, o que levanta a hipótese de uma possível origem comum para os povos que as falam.
Os estudos sobre o povoamento da América começam pela análise de antigos esqueletos índios, passam pela disposição geográfica desses achados e por estudos detalhados que permitem estabelecer o seu tempo de existência. O objetivo disso tudo é conhecer os pontos por onde os primitivos habitantes chegaram ao continente, quando isso aconteceu, de onde vieram e como foi direcionado o povoamento do Novo Mundo.
Mesmo sem chegar a uma teoria comum a todos, a maioria dos estudiosos considera que o homem não surgiu da América. Provavelmente ele veio de fora e sua presença parece ser mais recente no Novo Mundo. Os pesquisadores acham que os índios são descendentes de asiáticos, que vieram através do Estreito de Bering, sendo esta a migração mais importante para o povoamento da América. Estima-se que os primeiros habitantes chegaram ao continente americano há 40 mil anos passados, na última idade glacial.
Fonte: Brasil Cultura
O aceito pelos norte-americanos é que a ponte foi atravessada há uns 12.000 anos.Ao longo de milhares de anos teria vindo ao sul.Normalmente não aceitam evidencias de mais antigas que 8 ou 10.000 anos na America do Sul. Entretanto, as pesquisas de Niede Guidon no nordeste do Brasil apontam para no minimo 45.000 anos. Houve um caso de uma pesquisadora que descobriu evidencias de 300.000 anos no México para apenas ter seu financiamento de pesquisa suspenso.
ResponderExcluirObrigado pela contribuição.
ExcluirO material da pesquisadora que você mencionou está disponível em algum lugar?
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