Infelizmente não, pelo menos a ponto de se emitir um alerta específico vom muita antecdência!
A maioria dos tremores, no entanto, ocorrem em locais previsíveis, em conhecidas falhas geológicas, como foi o caso do super terremoto na costa japonesa.
O quão perto podemos chegar de prever terremotos?
Para lugares com histórico de alta incidência de atividade sísmica, a chance de um novo tremor num período de décadas é alto. "Temos modelos que dizem que no sul da Califórnia, nos próximos 30 anos, temos 38% de chance de ter terremotos de magnitude 7,5 ou maior", diz Thomas Jordam, diretor do Centro de Terremotos do Sul da Califórnia. Se o mesmo modelo for usado para calcular a chance do um tremor na mesma região na próxima semana, as chances ficam em 0,02%, de acordo com o pesquisador.
Por que grandes terremotos são tão difíceis de prever?
Previsões confiáveis requerem precursores – algum tipo de sinal na Terra que indique que ele está vindo. No entanto, até o momento, os sismólogos falharam em encontrar esses precursores – se é que eles existirem de fato.
Quais tipos de sinais os sismólogo consideram para prever os grandes terremotos?
Uma larga gama de sinais em potencial são estudados. Os principais são: aumento na concentração de gás radônio (extremamente venenoso), mudanças na atividade eletromagnética, pequenos tremores, deformação na superfície da Terra, mudanças geoquímicas na água subterrânea e até comportamento animal atípico momentos antes do tremor principal.
Alguma dessas medidas já funcionou?
Todas as evidências citadas podem se comportar de modo errático levando a um grande terremoto. Mas, infelizmente, esses fatores também ocorrem sem que nenhum terremoto aconteça depois. "Quando você coloca rigor estatístico neles [nos fatores de risco], não sobra nada", diz Susan Hough, geóloga do Instituto de Tecnologia da Califórnia.
Quais abordagens podem levar a previsões mais bem sucedidas no futuro?
Muitos pesquisadores continuam a olhar para mudanças eletromagnéticas que precedem os tremores principais. Essa linha é apoiada pelo trabalho de Friedemann Freund no Centro de Pesquisa Ames da NASA. Ele mostrou que a compressão de uma rocha pode levar à formação de cargas elétricas positivas na terra que podem levar aos sinais eletromagnéticos incomuns que precedem um terremoto.
Quais são as chances de outro grande terremoto no Japão depois do atual tremor?
Cerca de 200 tremores secundários com intensidade de 5 ou mais ocorreram nos três dias que seguiram o grande terremoto do dia 11 de março, de acordo com a Agência de Meteorologia do Japão. A probabilidade de novos tremores adicionais, de intensidade 5 ou maior, até dia 17 de março é de 40%, segundo a mesma Agência.
Fonte: Revista Galileu
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