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terça-feira, 27 de outubro de 2015

Os Maiores Absurdos Pelas Escolas do Mundo

UM POR TODOS (2008) || DISTRITO FEDERAL, BRASIL


A professora Elizabeth Barros resolveu uma briga entre alunos de um jeito, no mínimo, não convencional. Ela segurou os braços de um deles para trás e mandou os coleguinhas bater no coitado, de apenas 5 anos. A mãe da vítima prestou queixa na polícia e a professora foi demitida.

ENSINO BOVINO (2007) || MAHARASHTRA, ÍNDIA


Na Índia, a vaca é sagrada e os dejetos do animal têm a fama de curar vários males. Por isso, ao assumir sua nova escola, o diretor Sharad Kaithade mandou os professores borrifar xixi de vaca nos alunos para purificar as crianças de nível social inferior. Dois professores foram presos e pagaram fiança

PARA INGLÊS RIR (2007) || KENT, INGLATERRA


Professores "engraçadinhos" amarraram um aluno de 16 anos e o ridicularizaram na frente dos colegas. Um deles gravou a cena pelo celular e os professores foram demitidos, embora, a "intenção talvez fosse apenas fazer humor", segundo pronunciamento da direção da escola. Vai entender o humor britânico...

DESENCANTO DE NATAL (2008) || ROYTON, INGLATERRA


Uma professora substituta destruiu, em uma aula, a fantasia que 25 aluninhos alimentaram durante sete anos de vida. A "tia" inexperiente ensinou que os presentes de Natal não são deixados pelo Papai Noel, mas são comprados pelos pais. Resultado: a classe toda caindo no choro e uma demissão de presente

TRANSPORTE RADICAL (2008) || YUNNAN, CHINA


Cerca de 500 alunos - alguns com 4 anos - se arriscavam no caminho para a escola, atravessando o rio Nujiang numa tirolesa, ou seja, deslizando por uma corda. A travessia travessa durou até uma reportagem de TV mostrar o sacrifício das crianças para ir às aulas e as autoridades construírem uma ponte

TREMENDO E APRENDENDO (2008) || SICHUAN, CHINA


O professor Fan Meizhong foi demitido por abandonar os alunos quando um terremoto atingiu a escola em que lecionava. Fan perdeu a licença de trabalho por cinco anos e não se arrependeu - o medroso disse que só arriscaria a pele para salvar a filha

AULA DE PÂNICO (2007) || TENNESSEE, EUA


Inspirados em um massacre escolar ocorrido havia pouco tempo, os responsáveis por uma excursão estudantil anunciaram um falso ataque - tinha até professor disfarçado de atirador. As crianças, de 11 a 12 anos, se desesperaram, mas a direção alega que era só um treinamento de segurança

EDUCAÇÃO COMEÇA EM CASA (2006) || MAINE, EUA


Julie Hunt foi presa por ensinar uma receita original de biscoitos para a filha cozinhar e presentear a professora! É que o principal ingrediente da massa era um laxante que fugiu do controle quando a prô repartiu as guloseimas com a classe e quatro alunos tiveram revertério...

CASTIGO SUJO (2008) || COLORADO, EUA


Revoltado com a porquice nos banheiros da escola, o diretor Michel Auclaire mandou os alunos cheirar um saco cheio de cocô. Um dia depois, Auclaire teve que limpar a cagada publicamente, reconhecendo o exagero, ressaltando, porém, que mandou os alunos usar luvas e lavar as mãos após o castigo

PEGANDO NO PÉ (2006) || OHIO, EUA


O diretor Robert Holloway perdeu um jogo de vôlei entre alunos e professores e teve que pagar uma aposta nojenta: dar 50 beijos nos pés de três meninos do time vencedor. O castigo pela derrota, no entanto, revelou-se uma tara de Holloway. O podólatra - tarado por pés - foi condenado a dois anos de prisão

PROIBIDO PARA MENORES (2008) || RIO DE JANEIRO, BRASIL


O professor de literatura Oswaldo Teixeira publicou um blog e foi afastado da escola quando os alunos descobriram seus textos - eróticos - na internet. Alguns pais, porém, ameaçaram tirar os filhos da escola se o mestre blogueiro não fosse reintegrado

PANO PRA MANGA (1995) || NOVA YORK, EUA


Uma escola foi acusada de satanismo ao propor uma atividade meio "vodu". As crianças montaram bonecos com pano e palitos de dentes para colocar embaixo do travesseiro e espantar a insônia. Os pais também reclamaram quando seus filhos tiveram que fazer túmulos com nomes de animais em extinção


Fontes: Mundoestranho Abril e Fotos Google

sábado, 24 de outubro de 2015

Nova Teoria de Como Será o Fim da Terra

Pela primeira vez o super telescópio Kepler capta destruição de planetas causada por fim de atividade de um sol que está morrendo a 570 anos-luz da Terra



A estrela moribunda, do mesmo tipo que nosso Sol e batizada de WD1145+017, fica na constelação de Virgo, a 570 anos-luz da Terra. Segundo um estudo publicado esta semana pela revista Nature, a diminuição regular da intensidade de seu brilho - uma queda de 40% que se repete a cada 4,5 horas - indica que há vários pedaços de rocha de um planeta em decomposição orbitando em espiral a seu redor.

"Isso é algo que nenhum ser humano tinha visto antes", afirmou Andrew Vanderburg, pesquisador do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian e principal autor do estudo. "Estamos vendo a destruição de um sistema solar."


O planeta em questão, explica o cientista, seria menor que a Terra: teria tamanho semelhante ao de Ceres (o maior objeto do cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter), ainda que, no passado, possa ter sido maior.

A Comprovação está a caminho

As imagens de Kepler, corroboradas por observações e medições de outros telescópios, mostram um total de seis ou mais fragmentos rochosos e poeira. Isso indica que o planeta está em processo de decomposição, impulsionado pela gravidade da estrela que o atrai em direção a ela.

Os restos estão evaporando, e no processo deixam uma cauda de moléculas - que explica a presença de poeira- como se fossem cometas.

Os cientistas acreditam que a morte da estrela possa ter desestabilizado a órbita de um planeta maciço vizinho a ponto de empurrar outros planetas rochosos menores em direção à estrela.

"Acreditamos que descobrimos o processo em seu início", disse Patrick Dufour, físico da Universidade de Montreal, no Canadá, e coautor do estudo. "Isso é muito raro e muito interessante", acrescentou.

O Fim de Tudo

Quando chegar a vez no nosso Sol, que ainda vive em plenitude, o mais provável é que este processo se repita.

Assim como o WD1145+017, quando o hidrogênio acabar o Sol começará a queimar elementos mais pesados como hélio, carbono e oxigênio, e se expandirá de forma massiva até se desfazer de suas camadas externas e se tornar uma anã branca de tamanho semelhante ao núcleo de nosso planeta.

Ao fazer isso, consumirá provavelmente a Terra, Vênus e Mercúrio. E, na eventual hipótese de a Terra sobreviver a esta convulsão, ela acabará destruída em pedaços à medida que a gravidade da anã branca a atrair em direção a ela.

"Podemos estar vendo como nosso próprio sistema solar vai se desintegrar no futuro", explica Vanderburg.

Estamos perto! Faltam só alguns bilhões de anos para isso.


Fonte:Último Segundo IG

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Deve-se Deixar Bebês Chorando?

Durante muito tempo se pensou que o melhor para que o bebê aprenda a lição é deixar que chore.


No entanto, não atendê-lo no momento da ‘birra’, alerta um recente estudo, pode ser perigoso: deixar chorar a um bebê entre 0 e 3 anos pode ser muito prejudicial para o seu desenvolvimento emocional. Por quê?

O Dr. James McKenna, diretor do Laboratório do Sono da Universidade de Notre Dame, explica que existe uma zona do cérebro, a região orbital central, que se desenvolve desde o nascimento até os 3 anos. Esta zona é a encarregada de controlar o estresse e a ansiedade. Se durante esta etapa o bebê suporta doses elevadas de estresse, sua capacidade de ‘lutar’ contra o estresse ficará prejudicada para sempre.


O que estressa um bebê?


A pergunta é: muito bem, temos que tentar que o nosso filho não sofra estresse nos seus primeiros anos de vida, mas o que gera estresse nele? Perder a sua mãe de vista? Ter que suportar barulhos fortes? Ter fome? Dor? O Dr. McKenna responde com tranquilidade: o que mais produz estresse em um bebê é se sentir desprotegido, chorar e não encontrar consolo. Chorar e não ser atendido.


Como exemplo, essa impaciência de todos os pais para que o bebê aprenda a dormir a noite toda. Algo que os bebês não estão programados. Muitos pais insistem em tentar que eles durmam o máximo possível desde o primeiro dia. E para isso, deixam que chore e chore sem parar até que durma por esgotamento. Mas, o bebê não dormirá porque tenha aprendido a lição. O bebê dormirá porque terá gerado uma série de endorfinas e outras substâncias que tentam reduzir o estresse. Ou seja, dormirá por puro cansaço. E o que ele vai tirar dessa experiência? Que não pode confiar em ninguém. Que está sozinho.

Quais são as consequencias de deixá-lo chorar?


O que pode acontecer a um bebê que está sendo submetido a grandes doses de estresse nos seus primeiros 3 anos de vida? Segundo o Dr. McKenna, crescerá como uma criança que desconfia de todos, que prefere o isolamento, temerosa, com a autoestima baixa, com um vazio interior, com problemas para controlar as suas emoções, mais ansiosas e menos cooperantes.


Como evitar isso? Reforçando o vínculo com o bebê desde o início. Abraçando-o, consolando-o e atendendo-o nos seus momentos de estresse, medo ou ansiedade.


Fonte: Estefanía Esteban, Redatora de GuiaInfantil.com

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

3,14159265... Pi

Qual é a origem?


Poucos números usados na matemática, na ciência, na engenharia e na vida diária receberam tanta atenção quanto o pi (π). O pi “fascinou tanto os grandes homens da ciência quanto os amadores em todo o mundo”.
De fato, alguns consideram o pi um dos cinco números mais significativos para a matemática.


Pi representa a razão entre o comprimento da circunferência de um círculo e o seu diâmetro. Pode-se descobrir a circunferência de qualquer círculo, independentemente do seu tamanho, multiplicando seu diâmetro por pi. Em 1706, o matemático inglês William Jones foi o primeiro a usar a letra grega π para representar essa razão e ela se tornou popular depois que o matemático suíço Leonhard Euler a adotou em 1737.


Para muitas aplicações, basta usar para pi o valor aproximado de 3,14159. Mas é impossível calcular o seu valor exato. Por quê? Porque ele é um número irracional, isto é, não pode ser escrito como fração simples. Quando escrito na forma decimal, ele simplesmente continua ao infinito. De fato, pode-se calcular um número infinito de suas casas decimais. Contudo, isso não impediu que matemáticos se empenhassem na tarefa tediosa de calcular cada vez mais casas decimais do valor de pi.



Não se sabe quem foi o primeiro a perceber que pi permanece constante independentemente do tamanho do círculo. Mas desde a antiguidade se procura o valor exato desse número intrigante. Os babilônios afirmavam que o valor aproximado de pi era 3 1/8 (3,125); os egípcios foram um pouco menos exatos: calcularam-no como cerca de 3,16. No terceiro século AEC, o matemático grego Arquimedes fez talvez o primeiro esforço científico para computá-lo, chegando a um valor de cerca de 3,14. Antes do ano 200 EC, já se sabia que pi equivale a 3,1416, um valor que tanto matemáticos chineses como indianos confirmaram independentemente por volta do início do sexto século EC. Hoje, com a ajuda de computadores poderosos, já se calcularam bilhões de casas decimais de pi. Mas por mais útil que seja o pi, diz o livro Fractals for the Classroom, “é difícil achar uma aplicação em computação científica em que se precise de mais do que umas 20 casas decimais de [pi]”.



Pi aparece em fórmulas usadas em diversas áreas: física, engenharia elétrica e eletrônica, probabilidade, projeto de estrutura e navegação, só para mencionar algumas. Assim como suas casas decimais são infinitas, também parece infindável o número de aplicações práticas do útil e intrigante pi.

Observação do autor do Blog: Descobriram o o Pi acaba!


No Paraná!....

.........................No ParanáPiAcaba, kkkk

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Porquê Novembro Não é o Mês Nove?


Entra ano, sai ano, convivemos com uma incongruência etimológica no calendário: se os meses de setembro, outubro, novembro e dezembro contêm em seus próprios nomes – de forma óbvia, se pararmos para pensar – os números sete, oito, nove e dez, respectivamente, por que não ocupam na série do ano as posições sete, oito, nove e dez?



Em outras palavras, por que setembro não é o sétimo mês, mas o nono? E outubro não é o oitavo, mas o décimo – e assim por diante?

A explicação está no antigo calendário romano, no qual fomos buscar os vocábulos herdeiros dos termos september, october, november e december (impressionante como o inglês se manteve fiel à grafia latina).

Na primeira versão do calendário romano, que tinha apenas dez meses, o ano começava em março e terminava em dezembro – o período do inverno não entrava na conta.



De martius a junius, os nomes dos meses homenageavam deuses – ainda que aprilis, dedicado a Vênus, tenha etimologia controversa.

Em julho começava uma implacável lógica numérica: quintilis, sextilis, september…. Como se vê, isso fazia de setembro o sétimo mês, de outubro o oitavo, de novembro o nono, de dezembro o décimo – tudo certinho.

Quando, ainda no século VIII a.C., januarius e februarius entraram em cena, a coisa ficou mais confusa: às vezes os novos meses apareciam no início da série, às vezes no fim, fechando o ciclo anual. De todo modo, os nomes “numéricos”, já consagrados, foram mantidos.

Normal. Não faz tempo que a “novela das oito” começa às nove?

Esse esquema vigorou até Júlio César dar início, em 46 a.C., à reforma que criou o calendário juliano. Por decreto, quintilis acabaria renomeado julius (em homenagem ao próprio JC) e sextilis, augustus (para honrar Augusto, seu herdeiro e sucessor).



O esquema de mapeamento do tempo adotado então diferia um pouco do que usamos hoje (nosso calendário, o gregoriano, data de 1582), mas no caso dos meses a nomenclatura juliana se manteve.


Fonte: Revista Veja, 25/11/2014, por Sérgio Rodrigues

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

A Ação do Álcool



É no intestino que 75% das moléculas de etanol passam para o sangue

1. O principal ingrediente das bebidas alcoólicas é a molécula de etanol. Assim que a pessoa toma um gole, uma pequena parte dessas moléculas já começa a entrar na corrente sanguínea pela mucosa da boca

2. Pelo esôfago, a bebida chega ao estômago. Até deixar esse órgão só 25% do etanol entrou no sangue. O resto só cai na corrente sanguínea quando a bebida chega ao intestino delgado - órgão cheio de vasos e membranas permeáveis

3. São necessários de 15 a 60 minutos para todas as moléculas de etanol entrarem na circulação e se espalharem pelo corpo. Esse tempo depende de fatores como a presença de comida no estômago e a velocidade com que a pessoa bebeu

4. Quando cai no sangue, as moléculas de etanol são transportadas para todos os tecidos que têm células com alta concentração de água - órgãos como cérebro, fígado, coração e rins

5. No fígado 90% das moléculas de etanol são metabolizadas - quebradas em partes menores para facilitar sua eliminação. Ele processa por hora o equivalente a uma lata de cerveja. Acima disso, o etanol passa a intoxicar o organismo e causa os efeitos negativos.



No cérebro

1. Quando o etanol carregado pelo sangue chega ao cérebro, ele estimula os neurônios a liberar uma quantidade extra de serotonina. Esse neurotransmissor - substância que leva mensagens entre as células - serve para regular o prazer, o humor e a ansiedade. Por isso, um dos primeiros efeitos do álcool é deixar a pessoa desinibida e eufórica

2. Se a pessoa segue bebendo, outros dois neurotransmissores são afetados. O etanol inibe a liberação do glutamato, que por sua vez regula o GABA. Sem o controle do glutamato, mais GABA é liberado no cérebro. Como esse neurotransmissor faz os neurônios trabalhar menos, a pessoa perde desde a coordenação até o autocontrole



No estômago

1. O etanol das bebidas irrita a mucosa do estômago, dificultando a digestão e aumentando a produção de ácido gástrico no órgão. Isso gera aquela sensação de enjôo e mal-estar dos "breacos" prestes a chamar o Hugo...

2. O vômito funciona como um mecanismo de autodefesa, comandado pelo cérebro, contra a ação agressiva do álcool no estômago. A pessoa se sente mais aliviada após vomitar porque termina a irritação da mucosa pelas moléculas do etanol



Nos rins

Quem bebe tem mais vontade de fazer xixi. E isso não rola só pela quantidade de líquido ingerido. O etanol age na hipófise, uma glândula no cérebro. Lá, ele inibe a produção de um hormônio que controla a absorção de água pelos rins. Com menos líquido absorvido, mais urina é eliminada, como mostra a comparação ao lado



No coração

Na ação do álcool nos rins a gente explica por que quem bebe faz muito xixi. E um efeito colateral do excesso de urina acaba atingindo o coração. É que pelo xixi são eliminados minerais como magnésio e potássio que ajudam a manter o batimento cardíaco. Durante e após uma bebedeira o ritmo do coração pode apresentar alterações


De gole em goleDuas latinhas de cerveja já provocam os primeiros sintomas no cérebro

Levamos uma hora para processar 14 mg de álcool, o equivalente a:

350 ml de cerveja ou

150 ml de vinho ou

40 ml de uísque

QUANTIDADE DE ÁLCOOL NO SANGUE (Miligramas de álcool por decilitro de sangue) - 30 mg

EFEITOS NO CORPO - Sensação de euforia e excitação. São os primeiros efeitos no cérebro

QUANTIDADE DE ÁLCOOL NO SANGUE (Miligramas de álcool por decilitro de sangue) - 50 mg

EFEITOS NO CORPO - Redução da coordenação motora e alteração de humor. É o início da fase 2 de ação no cérebro

QUANTIDADE DE ÁLCOOL NO SANGUE (Miligramas de álcool por decilitro de sangue) - 60 mg

EFEITOS NO CORPO - No Brasil, era proibido dirigir acima desse limite de álcool no organismo, agora a lei é "ZERO ÁLCOOL"!!!!

QUANTIDADE DE ÁLCOOL NO SANGUE (Miligramas de álcool por decilitro de sangue) - 100 mg

EFEITOS NO CORPO - Diminuição da concentração, piora dos reflexos e perda de equilíbrio

QUANTIDADE DE ÁLCOOL NO SANGUE (Miligramas de álcool por decilitro de sangue) - 200 mg

EFEITOS NO CORPO - Náusea e vômitos - olha o estômago se "irritando"... Fala arrastada e visão dupla

QUANTIDADE DE ÁLCOOL NO SANGUE (Miligramas de álcool por decilitro de sangue) - 300 mg

EFEITOS NO CORPO - Sensação de anestesia, lapsos de memória e sonolência

QUANTIDADE DE ÁLCOOL NO SANGUE (Miligramas de álcool por decilitro de sangue) - 400 mg

EFEITOS NO CORPO - Insuficiência respiratória, coma e até possibilidade de morte

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Você dorme bem? Parte I

SUA_ALMA_ACORDA_QUANDO_SEU_CORPO_DORME!

Existem casos extremos de distúrbio do sono. Mas dormir mal, quase nunca tem resultados extremos como o descrito abaixo. Na verdade, dormir mal é a coisa mais comum do mundo - e está piorando. Hoje, os brasileiros dormem em média 1h30 a menos do que há 20 anos, segundo uma pesquisa feita pelo Instituto do Sono de São Paulo com 1.024 pessoas. São apenas 6h30 por noite, bem menos do que os entrevistados desejariam dormir (em média, 8h10). E 63% têm algum problema de sono.



Vejam este caso extremo:

Ken Parks, de 23 anos, era casado e tinha uma filhinha de 5 meses. Morava com a esposa e a criança em Toronto, no Canadá. Até que um dia perdeu o emprego. Os sogros, com quem ele se dava extremamente bem, se ofereceram para ajudá-lo financeiramente. Então Ken pegou seu carro e foi até a casa deles. Quando chegou, matou a sogra a facadas e tentou enforcar o sogro. Seria apenas mais um caso de crime em família, exceto por um detalhe: Ken estava dormindo, tendo uma crise grave de sonambulismo, quando fez tudo aquilo. Durante o julgamento, ele foi submetido a exames de eletroencefalograma, que apontaram grandes distorções em suas ondas cerebrais, típicas de sonâmbulos. Acabou absolvido - e, desde então, mais 68 casos do chamado "homicídio sonâmbulo" foram registrados no mundo.

Mas, a ciência está começando a decifrar os mistérios do sono.

Por que a gente dorme?

Dormir é muito bom - mas, do ponto de vista da evolução, é um comportamento difícil de explicar. Para o homem das cavernas, dormir podia significar nunca mais acordar, pois a chance de ser atacado por um predador era grande. E, mesmo hoje, em que esse risco é muito menor, o sono continua sendo meio paradoxal, porque nos faz desperdiçar um terço do nosso tempo de vida consciente.



O sono é uma das áreas mais jovens da ciência. Até a metade do século 20, os cientistas acreditavam que o cérebro se desligasse totalmente durante a noite, com o único objetivo de descansar. Hoje, sabemos que não é bem isso. Dormimos por três motivos: para economizar energia, para fazer manutenção do corpo e para consolidar a memória.



O primeiro é fácil de entender. Enquanto você dorme, seu corpo consome menos energia - pelo simples fato de você estar imóvel e relaxado. Se não dormíssemos, teríamos de consumir um número muito maior de calorias para sobreviver, o que seria extremamente difícil para os homens primitivos. Num mundo onde o alimento era escasso, dormir era fundamental para não morrer de fome - mesmo que isso aumentasse o risco de ser atacado por animais selvagens durante a noite.

A segunda função do sono tem a ver com os processos reparadores que seu corpo executa enquanto você dorme. Na década de 1980, cientistas da Universidade de Chicago comprovaram isso realizando um teste com ratos. Após duas semanas impedidos de dormir, os bichos simplesmente morreram. Eles tinham desenvolvido manchas e feridas que não saravam e, independente da quantidade de comida que ingerissem, só perdiam peso. Até que, de uma hora para a outra, apagavam e não acordavam mais. Morte. O mesmo estudo foi repetido no ano 2000, e a conclusão foi a mesma: não dormir mata. Mas os pesquisadores nunca tinham conseguido entender o porquê disso.

A possível explicação só veio no ano passado, em um estudo da Universidade de Surrey, no Reino Unido. Os cientistas mantiveram pessoas acordadas por 29 horas e perceberam uma alteração: o nível de células brancas no sangue delas aumentou bastante, atingindo a mesma quantidade registrada em pessoas feridas. As células brancas são o elemento central do sistema imunológico. Quando você fica sem dormir, ele dispara - o que, em tese, poderia comprometer a habilidade do organismo de combater infecções.

Tem mais: "O organismo libera hormônios como cortisol e adrenalina, respostas típicas de situações de estresse", diz a médica Luciana Palombini, do Instituto do Sono. E isso desencadeia uma série de processos já nas primeiras 24 horas. Primeiro, a pressão sanguínea aumenta. Logo depois, o metabolismo se desregula, e a pessoa sente uma vontade incontrolável de comer carboidratos (um estudo da Universidade Northwestern, nos EUA, constatou que quem dorme tarde e/ou mal tende a ingerir quase 250 calorias a mais por dia). Em seguida, se a pessoa continuar acordada, começam as alucinações. Sim, alucinações.



Veja o caso do estudante americano Randy Gardner. Em 1965, ele aceitou participar de uma experiência na Universidade Stanford - na qual ficou 264 horas (exatos 11 dias) sem dormir. É a maior experiência de privação do sono já registrada cientificamente; e teve efeitos terríveis sobre o pobre Randy. A partir do terceiro dia, ele começou a perder a capacidade de raciocínio, a ficar paranoico e enxergar coisas que não existiam. Ao final da experiência, Randy dormiu 14 horas seguidas. Segundo apontaram testes na época, não ficou com nenhuma sequela do experimento.

Mas não dormir, ou dormir mal, pode estar na raiz de doenças neurológicas gravíssimas. Num estudo recém-publicado, pesquisadores da Universidade de Rochester, em Nova York, mostram que o cérebro aproveita o sono para fazer uma limpeza - descartando células mortas e moléculas da proteína beta-amiloide, cujo acúmulo impede as conexões entre neurônios e provoca Alzheimer, doença incurável que leva à perda de memória. O que nos leva à terceira função do sono: gravar - e destruir - as suas memórias.


(Segue segunda Parte)


Fonte: Revista super interessante
Fotos: Google